Olho e palavra. Olho, palavra e afeto. Olho, palavra e afeto ora outra prefixado.
Palavras podem conter olhares correntes, que desaguam imagens na captura do outro. Penso que deve ser boa a inocência de carregar apenas palavras leves. Mas para desvendar o segredo das cartas na mesa é preciso de um punhado de palavras. Palavras nomes. Palavras vitrines. Palavras pães. Palavras asneiras...
Sou o que dizem as palavras que me aceitam. Gosto de cativar palavras, porque posso prever o coração das pausas silabadas.
((Mas enterrei minha coleção de palavras que dão nó na garganta))
Palavras que me alertam são minha atual tendência. Palavras são minha liberdade.
Só não curto o tempero das palavras desagradáveis, socadas num pilão com sagu e sarcasmo. Palavras de cutucar ferida não são boas pra quem ama.
(Barbara Ella
2 comentários:
Palavras salvam e matam...
Palavras são fluxo e saber, Vilmar.
Libertam e aprisionam... Dependendo de quem, para quem e de como são ditas e acolhidas.Bjokas e volte sempre por aqui. Gratidão.
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