Enquanto fritava a farofa amarela, o compasso do medo do jogo agravava o som da ausência de festa.
Ella só esperava sentir a boa vibe do gol litorâneo e gritado, com medo do ângulo espelhado do americano acostumado a aquecer o gelo.
- Hoje fotografei o litoral e ele estava escondido numa neblina espessa. Não consegui ter os olhos azuis, mas fotografei a paisagem mesmo assim... -
Por que precisaria passar por aquilo, se de nada adiantaria a dança tupiniquim de vitória, para a partida fatal dos dias simples?
A farofa amarela quase queimou, ao pensar que não combinava o branco com a vontade de gritar. Que desespero!
((Suspense sofrido de mais trinta minutos!))
Herança, o disparo do descompasso no peito, quando há bola nos pés - mas juro que não queria!
Cirandou o planeta para voltar no tempo e colocar seu uniforme verde.
- Falta! Mas como falta!?
Com quinze minutos para o fim, vestiu o verde que faltava antes do empate e abraçou uma gata branca, vestida numa coleira antipulga.
Mas que nada! Decisão nas redes...
- Fecha a guarda de Julio, God! Como assim pra fora?!
Que sofrimento era seu não ganhar e não perder!
- Bom que o bate rebate na rede fez César Rei outra vez!
(Barbara-Ella
2 comentários:
Muito bom Barbarella! !!
Vamos pra cima, amiga!
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