A madrugada é quase dia.
A cabeça a mil por hora parece uma estrada cortada de violência escabrosa.
São tantas soluções não pensadas que penso não haver sorte que caiba no hoje. Mas a coragem não pode dormir agora.
Sigo em frente.
Deixar-se levar, sufocando as narinas de ácido e cola, é para os que matam ou morrem de colisão na Brasil.
Alvos móveis cruzam pistas sem olhar pro lado. Craques.
Penso ter sorte e engulo um devaneio que desata o nó de marinheiro que me fizeram na garganta.
Ah, Deus...
Se há amanhã, por que não esperança?
(Barbara-Ella
Imagem: internet.
2 comentários:
Simplesmente, só consigo dizer da minha tristeza. Passo sempre por aí e não há como evitar um nó na garganta. . .
É mesmo um pesadelo, meu amigo...
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