Ele sempre começava o décimo segundo dia com uma canção à Aparecida no toca-fitas do carro.
Desenrolava uma mangueira comprida que chegava até o outro lado da calçada e lavava.
Nas mãos, sangue, cigarro, fé e cerveja.
Sentia-se feliz feito quando pintava a boca nas terças de carnaval.
Tudo o que aquela pobre criança indecente queria, era a rua pra mostrar aos descrentes a fé preservada no malandro capixaba...
(Barbara-Ella
Nenhum comentário:
Postar um comentário