Gostava quando brindava com olhos cintilosos a dor de quem se entrega.
Seus versos pareciam talhar um portal pelo avesso da alma de quem ouvia seus gestos.
Era inteira um poema sol, amarelo e radiante.
Um dia, voou tão longe do eco que o amor lhe gritava, que se alienou entre vozes dopadas e insones.
A pobrezinha repousou, desde então, uma cor artificial no beijo e divou o dizer editado e desinteressante de tudo o que é fabricado.
(Barbara-Ella
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