Faces do mundo real
Constato que com tato apurado sou capaz de enxergar pelo fio da janela.
De lá observo aquela malvada cheia de artimanhas, fazendo questão de esquecer o início dos dias, e pousando sobre a carne passada, que ela tentou matar.
Lança mão da inocência dos tolos, mas a qualquer momento abate outra presa, e, transmutada, se verá obrigada a descer outra cidade pelo esgoto.
Pela justa conta dos astros, veremos escorrer pelo ralo a falsa coroa da princesa-vampira, que se apossou dos ditongos potentes da matilha.
Nosso segredo está guardado junto da verdade, que ela desconhece: A poesia não precisa de cavalo.
Talvez lhe falte um pouco de coragem, para ser o it que sua alma escolheu ser...
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