(A Ivan Junqueira)
Fita métrica!
O ser medido é língua
(Ouço)
Há sempre uma canção a ser ouvida
Eu, retórica entre parênteses
revelo as sensações do mundo
(numa leitura silenciosa)
Manifesto períodos ocultos
(escuridão)
Sem relação sintática
declaro autonomia aos versos,
que podem ser tudo (nada)
Junqueira, o mar ainda é música!
Fragmento de poesia
(como eu)
Kant na Metafísica
é língua
raiz da fala...
Cante! Cante!
Canta andando, candango!
(eu?)
Junqueira, o tempo ainda é música!
Os vivos (mortos) estão sorrindo
E eu sou poeta ainda...
Barbara-Ella (JAN 09)
Um comentário:
Uma beleza de poema!
bjs
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